Superb
Under the Influence | Illinois | 09/16/2004
(5 out of 5 stars)
"This album was released at the end of the 50's and blends a little of the new jazz from that era (bop), with a hint of big band sound (incorporates more than a half dozen musicians on some tracks), but mostly a lot of the traditional roots. Benny Carter is probably one of the most talented Jazz musicians of all time because he was highly capable in several areas: able to play a variety of instruments, and highly successful at promoting, managing, and composing. This album is just one notch in Benny's many contributions to Jazz music and a very noteworthy notch."
Recomendo
John Lester | Vila Velha, Espírito Santo Brazil | 09/02/2007
(5 out of 5 stars)
"Pelo fato de ter sido uma pessoa absolutamente normal durante toda sua longa carreira, Carter não costuma ser muito festejado nos meios jazzísticos. Sem a ira dionisíaca de um Charles Mingus, sem a excentricidade esquizofrênica de um Thelonious Monk e sem o sorriso perigoso de Duke Ellington, Carter dificilmente é citado como um dos maiores músicos do jazz. É grande o engano ou flagrante a injustiça colocá-lo no segundo escalão.
Carter é, entre outras coisas, o melhor arranjador da transição entre as décadas de 1920 e 1930, época em que Heisenberg proclamava o princípio da incerteza na Física. Tendo aprendido o ofício da orquestração por conta própria, chegou a rivalizar e até mesmo superar alguns mestres da época, como Don Redman. Fugindo ao modelo de sucesso fácil oferecido pelo swing, estilo que assolava o EUA nesses tempos, Carter construiu uma obra genial com humildade, independência e sensibilidade. Sua obra somente pode ser comparada à montanhesca criação da dupla Ellington & Strayhorn. Ao contrário do trabalho de Ellington, essencialmente instrumental, as composições de Carter são extremamente `cantáveis', característica que comprova sua veia de grande solista.
Além do trabalho como arranjador e compositor, Carter era um exímio instrumentista, capaz de cantar, tocar piano, trombone, trompete e os saxofones soprano, alto e tenor. Embora excelente trompetista, foi com o sax alto que Carter se destaca como um dos mais importantes improvisadores do jazz: suave, doce e tranqüilo, nem mesmo a velocidade assustadora imposta por Charlie Parker foi capaz de ofuscar a beleza de seus solos. Sua sonoridade única influenciou vários mestres do saxofone, entre eles Sonny Rollins. Carter era o tipo de pessoa que, assim como o inigualável Lester Young, apesar de negro, nunca teve vergonha ou malícia em negar a profunda influência recebida de Frank Trumbauer, um excepcional saxofonista branco renegado no jazz por sua cor. Para Carter a beleza da música estava acima do racismo irracional.
Carter provou com seu trabalho que nem toda música doce e agradável é necessariamente música de elevador ou de consultório dentário. Sua obra comprova que a música pode ser inteligente e complexa sem ser necessariamente chata e inaudível. Ele sabia, mais e melhor que todos nós, que o sucesso obedece cegamente ao princípio da incerteza, principalmente When Lights Are Low. Mas o mestre, é claro, não se importava com isso.
"
Nirvana
T. Butler | Chicago, IL United States | 11/09/2004
(5 out of 5 stars)
"I bought this because I like Benny Carter and I love the sound that Roy DuNann got at the Contemporary studios in LA. I had no idea that Ben Webster was on this session. I thought I had all the great Ben Webster, so this is a major find. In addition Jimmy Rowles, one of the great jazz piano guys of all time, Barney Kessel and Shelly Manne join Mr Carter. This is a must have for all 50s jazz fans. Simply an amazing CD."